terça-feira, 4 de dezembro de 2007
Reencontrar o tempo
segunda-feira, 19 de novembro de 2007
"O animal do tempo" em cartaz no Sesc Paulista
terça-feira, 13 de novembro de 2007
Os signos musicais
Angra dos Reis (Legião Urbana, 1987), música que remete a uma diversidade de signos: signos do amor, signos mundanos, antigos e novos afetos que surgem ao longo da vida e fazem com que passado e futuro sejam confundidos nesse súbito encontro com o tempo. A memória, lançada nesse passado que se foi, reencontra, no presente, traços de um passado que deixou de existir. Esse passado se atualiza ao se mesclar com o presente que passa. Ambas as dimensões do tempo levarão a um futuro, no qual o passado deixará de existir, ao romper os laços que vigoram no atual. O tempo do acontecimento, aion, encontra simultaneamente, na imensidão das formas vazias, o porvir e o que já passou. Talvez seja nesse sentido que passado e futuro são um só. Sempre acontecendo e já ocorrido, o acontecimento, portanto, jamais se torna um estado de coisas, ele é puro devir.
A experiência que tiramos desse passado, agora inexistente, nos levará ao encontro desse futuro que sobrevoará nosso atual, fazendo nosso passado desaparecer. O que nos restará de tudo isso serão memórias, lembranças, afetos de um tempo que não retorna.
A música tem essa característica, o privilégio de fazer com que toda a diversidade de signos em conjunto com a memória seja reencontrada. Os signos musicais colocam em comunicação os sentidos com a alma. Somos levados ao passado, ao atual e a esperança de um porvir...
quarta-feira, 7 de novembro de 2007
Homenagem a Bergson
segunda-feira, 5 de novembro de 2007
Sonhos de areia...
Assista às metamorfoses da arte feitas com areia, de Ilana Yahav e Dato Hudjadze, no curta de Konstantin Charmadov, (Sand dream; ParanoiaFilm, 2005).
terça-feira, 30 de outubro de 2007
A filosofia pensa a Europa atual
segunda-feira, 22 de outubro de 2007
Intervenção "Nocturno" na Eva Klabin

sábado, 20 de outubro de 2007
"1week of art works"
domingo, 14 de outubro de 2007
Philippe Barcinsky entrevista Peter Greenaway
Assista à entrevista que Peter Greenaway concedeu ao cineasta Philippe Barcinsky, durante sua passagem por São Paulo, quando o cineasta abriu o 16º Festival de Arte Eletrônica em Setembro deste ano.
sexta-feira, 12 de outubro de 2007
Homenagem a Bento Prado Jr.
domingo, 7 de outubro de 2007
Ana Kfouri reestréia "O animal do tempo" no Teatro do Jockey

sábado, 6 de outubro de 2007
1ª Mostra de curtas do "Pequeno circuito de pensamento e cinema"
quarta-feira, 3 de outubro de 2007
Cinema à moda antiga
Este incrível curta, Ou vai ou racha, de Gabriel Martinho e João Paulo Horta nos faz lembrar dos primórdios do cinema...
segunda-feira, 1 de outubro de 2007
Conversando com... Flora Süssekind sobre... Alguns usos do coro no teatro contemporâneo
terça-feira, 25 de setembro de 2007
Os cristais em decomposição de Visconti

Em favor da vida

sexta-feira, 21 de setembro de 2007
quarta-feira, 19 de setembro de 2007
Este mês em Braço de Prata...
Mostra Rossellini no CCBB
sexta-feira, 7 de setembro de 2007
"Palco de experimentação": premiados em cartaz no Sesc Tijuca
sábado, 1 de setembro de 2007
Das ações e das paixões: as afecções corporais
O espetáculo nos remete à pergunta spinozista acerca de "o que pode um corpo?" Só sabemos algo de um corpo quando sabemos o que ele pode ou mesmo do que ele é capaz, ou seja, quais são seus afectos, como eles se compõem, ou não, com outros afectos de outro corpo, quer para destruí-lo ou ser por ele destruído ou ainda para trocar com esse corpo ações e paixões, compondo com ele um corpo mais potente. É nesse sentido, diz Deleuze, que Spinoza escreve uma verdadeira Ética.
O corpo do outro atinge o estágio semelhante ao dos elementos que não têm mais forma, sendo, pois, absolutamente abstratos, mesmo que sejam perfeitamente reais. Distingue-se, nesse espetáculo, somente o movimento e o repouso, a velocidade e a lentidão dos corpos. Movimentos executados com perfeição, mas uma perfeição que implica a assimetria ou a discrepância das formas. Plano de composição acentrado, no qual a cada relação de movimento e repouso, velocidade e lentidão que conjuga infinitas partes, equivale a um grau de potência. Relações de composição e de decomposição que modificam os corpos. Intensidades que afetam os corpos, aumentando ou mesmo diminuindo sua potência de agir, de se mover. Relações que vêm de fora ou mesmo de suas próprias partes. Devires ou afetos que atravessam os corpos em movimentos acentrados.
Extraordinários grafismos são projetados e diagonais de luz traçam alguns dos percursos utilizados pelos intérpretes. A música de Bernardo Gebara traz uma sonoridade que irradia camadas horizontais e cortes verticais. Blocos sonoros liberam linhas diagonais; verdadeiras proliferações ou microproliferações lineares. Atuação excelente dos intérpretes e movimentos excepcionais do convidado, Alexandre Franco, cuja leveza não impede a intensidade.
O espetáculo atinge a pura informalidade que se expressa nos agenciamentos multilineares dos corpos ou nas diagonais da música e da luz, uma involução criadora em constante devir.
sexta-feira, 24 de agosto de 2007
A nau da criação


Tal resistência faz parte do abrangente projeto dos sócios, que integra as livrarias às exposições de arte, filmes, debates, conferências, lançamentos de livros, que aconteciam nos antigos endereços das livrarias e que agora ganharam um território maior: as doze salas onde outrora se produziam armas de guerra e que doravante recebem nomes de escritores e pensadores.
A batalha que se trava hoje nesta antiga fábrica de armamentos, desativada na década de 90, é outra: não se trata de manter o que é tradicionalmente conhecido por cultura, mas sim de criar uma alternativa àqueles que não acreditam mais na cultura, pois como afirma o Professor Nuno: “Todas as alternativas já foram integradas pela chamada 'cultura'. E esta livraria é feita justamente para os que já estão cansados dessa tal 'cultura'...”. Nessa máquina de guerra nômade montada pelos dois sócios, o que se respira são livros, obras de arte, além de filmes, performances, espetáculos de dança, teatro, música e poesia.
Tal máquina encanta a todos os que por ali circulam e que já se habituaram com as freqüentes mudanças de endereço das livrarias. A livraria Eterno retorno se encontrava, inicialmente, na Rua de S. Boa Ventura (2001 - 2005), depois se mudou para a Experimenta design (Palácio de Sta. Catarina, Set/ Out - 2005) e posteriormente passou a ser na Rua da Barroca (Galeria Zé dos Bois), após se fundir com a Ler devagar. A partir daí, as duas livrarias se mudaram para a Rua da Rosa (Jan-Junho de 2007), e atualmente se encontram na Fábrica de Braço de Prata.
A resistência ao encerramento de um projeto desse porte levou os sócios a aceitar voluntários que reconheceram o esforço deles nesse empreendimento. Parte dessa resistência compreende a oportunidade que as pessoas têm, nessa fábrica, de encontrar uma variedade de livros nas áreas das ciências humanas, literatura, poesia, cinema, teatro, filosofia, fotografia, design, artes plásticas, arquitetura e dança.
Nessa "condição pré-apocalíptica", como define o Professor Nuno, algumas pessoas pensam que se trata de uma performance, já que o território das livrarias ainda não foi definido, pois o contrato que eles mantêm com a fábrica é o de comodato, no qual eles podem usufruir das doze salas desde que cuidem da manutenção da fábrica.
A livraria navega no melhor estilo da tradicional nau portuguesa que, eternizada nos versos de Camões: "Partia alegremente, navegando,/ a ver as naus ligeiras Lusitanas..." (Os Lusíadas). Todavia nessa aventura do espírito, essa máquina, ou nau nômade, além da conquista de um território, sobretudo, resiste à cultura dominante e cria algo novo.
Durante esse fim-de-semana e na próxima sexta-feira (dia 31) na Fábrica braço de prata haverá uma homenagem aos cineastas Michelangelo Antonioni (1912-2007), com a exibição de Blow up, e Ingmar Bergman (1918-2007) - A fonte da donzela e terá ainda concertos de música. Para conferir a programação completa e o endereço, acesse: Fábrica braço de prata. A Fábrica funciona de 5ª a sábado, das 20h às 2h, domingo das 16h às 22h. Tel: 21868105
Acima, detalhes das fotos, extraídas do site da cadeia de televisão portuguesa SIC, da livraria e dos sócios Nuno Nabais e José Pinho. Fotos de Um olhar a cada dia. Para ver a reportagem com o vídeo, acesse: Projeto cultural "de alterne".
sexta-feira, 17 de agosto de 2007
Experimentações artísticas no palco do Sesc Tijuca
quarta-feira, 15 de agosto de 2007
Cinema e filosofia
terça-feira, 14 de agosto de 2007
Poetas se encontram na Eva Klabin

sábado, 11 de agosto de 2007
Suportes



terça-feira, 31 de julho de 2007
Entre o "eros" e os demônios

domingo, 22 de julho de 2007
O caráter impessoal da linguagem



sexta-feira, 20 de julho de 2007
O eterno retorno das paixões
quinta-feira, 12 de julho de 2007
O cinema porvir de Peter Greenaway





quarta-feira, 4 de julho de 2007
Retratos do tempo

quarta-feira, 27 de junho de 2007
Seminário Nacional de Psicologia discute a influência da mídida na sociedade contemporânea

terça-feira, 19 de junho de 2007
Coleções particulares e públicas de fotografia são temas de conferência na Fundação Eva Klabin


sábado, 16 de junho de 2007
Natureza, artíficio, linhas e cores são retratados na Mercedes Viegas





quarta-feira, 6 de junho de 2007
Intervenções artísticas renovam ambientes na casa de Eva Klabin


