XII Edição "O que podemos com a arte?" Deleuze e os feminismos Claudia Bakker-Doctors e Veronica Damasceno

    Será realizado amanhã, 20/09/2023 às 14h a XII Edição do Seminário Permanente de Estética da Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Será um encontro online entre a Artista Visual Claudia Bakker-Doctors e a Professora Veronica Damasceno, Coordenadora do Seminário.

    Claudia apresentará a colaboração de três mulheres no processo do Romantismo: Fulhame, Atkins e Holt. Trata-se de abordar a colaboração dessas três mulheres no campo da arte e da ciência e quais foram os conhecimentos e rompimentos necessários às novas descobertas produzidas por elas. Como e porque elas se conectam, como se houvesse uma espécie de fio condutor invisível, mas com uma forte produção de sentido. O ponto de partida é o romantismo, estabelecendo elos pelas experiências ligadas a natureza. Trata-se ainda de apresentar as colaborações individuais de cada uma, selecionando obras que dialogam entre elas, e ainda, como se estenderam no tempo até chegar a contemporaneidade. E, por fim, quais foram as transformações sensoriais, percebidas em relação ao tempo e ao espaço, e como isso resultou no campo da arte.

    A seguir, Veronica Damasceno apresentará a concepção dos pensadores franceses Gilles Deleuze e Félix Guattari acerca do devir-mulher e o germe desse conceito, apresentado nos textos de juventude de Deleuze acerca da misoginia e da descrição da mulher. 

       Após as exposições, a conversa será aberta aos participantes que se interessarem por dialogar e esclarecer dúvidas acerca do tema apresentado.

    Claudia Bakker-Doctors é Formada em Comunicação, no final dos anos 80, trabalhou em agências de publicidade, como a JMM. No início dos anos 90 frequenta a Escola de Artes Visuais do Parque Lage. Pós-graduada em História da Arte e Arquitetura no Brasil, pela PUC/RJ(1992). Mestre em Comunicação e Tecnologia da Imagem, pela Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro/ECO(2001). Sua pesquisa Land Art e Instalações, como estratégias de proteção do espaço, ante a virtualidade das imagens no século XX, foi resultado das sensíveis experiências, realizadas na natureza e com a natureza, ao longo dos anos 90, que podem ser percebidas tanto nos trabalhos realizados no Museu do Açude, quanto nos filmes e exposições desse mesmo período. Professora convidada do departamento de Arte da UERJ, no início dos anos 2000. Doutora em Linguagens Visuais, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro/ UFRJ (2015), com a tese: 8 contos e um projeto secreto-a ausência de Heidegger. Investigadora/Colaboradora do inED -Politécnica do Porto/Escola superior de Educação -Centro de Investigação e Inovação em Educação(2023). Participa de exposições coletivas e realiza exposições individuais em Galerias e Instituições. Tem obras em coleções privadas e públicas, como MAM/RJ, MAR/RJ, Itaú Cultural, dentre outras.

    

Veronica Damasceno é Professora Associada do Departamento de História e Teoria da Arte da Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (EBA/ UFRJ). Pós-Doutora e Professora Convidada pelo Département de philosophie de l'Université Paris-1 Panthéon-Sorbonne (2019-2020). Pós-Doutora em Filosofia pela Universidade Estadual de Campinas, UNICAMP, (2010-2016) em convênio com o Département de Philosophie de l'Université Paris-Ouest Nanterre La Défense. Doutora em Filosofia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, UERJ, (2008). Mestre em Filosofia pela UERJ (2002). Bacharel e Licenciada em Filosofia pela UERJ (1999, 2004). Sua pesquisa atual se concentra nas relações entre Arte e Filosofia em Gilles Deleuze. Coordena o Seminário Internacional permanente de Estética da Escola de Belas Artes da UFRJ “O que podemos com a arte”, desde 2012. Entre 2012 e 2015 coordenou a área de Filosofia no Projeto Nova EJA do Estado do Rio de Janeiro.

Link para a transmissão online: https://www.youtube.com/watch?v=y3ZMkjlZv7o

Haverá Certificado de participação.

Coordenação: Veronica Damasceno (Profª Associada EBA/UFRJ

Organização: Rubens de Andrade, Claudia Bakker-Doctors e Ana Luiza de França Monteiro

Apoio: Direção Adjunta de Cultura DAC/EBA/UFRJ

I Simpósio Claudio Ulpiano

    Começou nesta segunda-feira, 24/07/2023, o I Simpósio sobre o Professor Claudio Ulpiano (1932-1999). Claudio foi um grande Professor de Filosofia, que lecionou nas décadas de 1970-1990 no Rio de Janeiro, em diversos grupos de estudo e na Universidade. Professor da Universidade Federal Fluminense (UFF) e da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), seu domínio sobre diversos temas e seu modo deslumbrante de lecionar encantava e encanta a todos, atualmente com suas aulas extraordinárias disponíveis na Internet. O Professor Claudio influenciou toda uma geração de estudantes, Pesquisadores e Professores de Filosofia e de fora da Filosofia, como artistas e cientistas que se interessavam por suas aulas admiráveis. 

    O Simpósio é organizado pelos Professores Luiz Manoel Lopes (UFCA), Ádamo Veiga (UFRJ) e Silvia Ulpiano (CLULP), também viúva, grande incentivadora e inspiradora de Claudio. Participam do Simpósio ex-alunos de Claudio e também aqueles que tiveram contato com suas aulas disponibilizadas no You Tube, pelo Centro de Estudos Claudio Ulpiano, e ainda por diversos admiradores do Professor.

    Amanhã as atividades se iniciam às 10h, com um mini-curso e à tarde com conferências em torno de Claudio e um documentário inspirado em suas aulas. O Simpósio está ocorrendo no Auditório Pedro Calmon, no Campus Praia Vermelha da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com entrada livre e sem inscrição.

    Para ver a toda a Programação do Simpósio, que se encerra amanhã, basta acessar o link a seguir: Simpósio Claudio Ulpiano

Lançamento "Máquina Aberta: a mentalidade técnica de Gilbert Simondon", 28/04/2022, MAM/RJ.

    Na próxima quinta feira será lançado o livro sobre o pensador francês Gilbert Simondon "Máquina Aberta: a mentalidade técnica de Gilbert Simondon", Editora Dialética, 2022. O livro é organizado por Thiago Novaes, Lucas Vilalta e Evandro Smarieri. A obra conta com a participação de diversos Professores e Pesquisadores do mundo inteiro, inclusive com artigo do próprio Simondon. As traduções são dos próprios organizadores.

    O lançamento será na próxima quinta feira, 28/04/2022 entre 18:30h e 21h, na Cinemateca do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM/RJ). Na ocasião serão exibidos alguns curtas-metragens do biólogo e cineasta francês Jean Painlevé. Posteriormente, os participantes, da obra coletiva, Veronica Damasceno (Profa. Associada EBA/UFRJ), Ádamo da Veiga e Vinícius Portella Castro falarão sobre suas contribuições para essa obra. A seguir, haverá uma roda de conversa com os Pesquisadores, juntamente com o lançamento do livro.

    O endereço do Museu, e os filmes que serão exibidos, se encontram nos flyers acima.

    Seguem os links para a aquisição do livro e e-book: Ebook  Livro

XI Edição "O que podemos com a arte?" Seminário permanente de Estética: 'Arte natureza e poesia: conto n. 6 e outros apontamentos' Claudia Bakker-Doctors

    Na próxima quarta-feira, 05/05/2021 às 14:30h, acorrerá a XI Edição do Seminário permanente de Estética da Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio e Janeiro (EBA/UFRJ), Coordenado pela Profa. Associada do Depto. de História e Teoria da Arte dessa Universidade, Veronica Damasceno. Será a 1ª Edição Online desse Seminário, que teve sua primeira Realização em 2012 e a penúltima em 2019. Devido à Pandemia e pela impossibilidade de se realizar de forma presencial, como de costume, infelizmente não foi possível fazer nenhuma Edição em 2020.

    A convidada dessa Edição é a artista Visual e Dra. em Artes Visuais pelo Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (PPGAV/UFRJ) Claudia Bakker-Doctors. A artista apresentará o tema: "Arte, natureza e poesia: conto n. 6 e outros apontamentos", uma parte de sua Tese de Doutorado. Claudia já participou de diversas exposições individuais e coletivas, no Brasil e em Portugal. Seu trabalho é atravessado pela poesia, pela natureza e também pelo silêncio - fontes de inspiração e criação. É possível vislumbrar essa inspiração atravessando suas instalações, fotografias, bem como os "fototextos" que cria, a partir dos trabalhos vinculados às instalações que ela realiza.

    O evento é aberto, pois trata-se de um projeto de Extensão, que visa a participação popular. Os interessados podem se inscrever e/ou ativar o lembrete no Canal do Seminário no You Tube, para acompanhar a transmissão ao vivo: "XI Edição 'O que podemos com a arte?' Seminário permanente de Estética (EBA/UFRJ)

Apoio: BAH/DAC/EBA/UFRJ

Haverá Certificado de participação para a Transmissão Online.

Imagem: "O jardim do éden e o sangue de Górgona", Museu do Açude, 1994, Claudia Bakker-Doctors.

Página do Evento no Facebook: XI Edição "O que podemos com a arte?" Seminário permanente de Estética (EBA/UFRJ) https://fb.me/e/4oRa3Vw0d

Página do Seminário no Facebook: O que podemos com a arte? | Facebook 

X Edição Seminário permanente de Estética O que podemos com a arte? "Da arte na desconstrução à desconstrução da colonialidade" Rafael Haddock-Lobo

                         

Na próxima semana, a Faculdade de Letras da Universidade Federal do Rio de Janeiro sediará a X Edição do Seminário permanente de Estética O que podemos com a arte? Sob a Coordenação da Professora Veronica Damasceno da Escola de Belas Artes da UFRJ, esta Edição terá como convidado o Professor Dr. Rafael Haddock-Lobo do Departamento de Filosofia da UFRJ e do Programa de Pós-Graduação em Filosofia (PPGF-UFRJ). Haddock-Lobo falará sobre a relação entre arte, descontrução e colonialidade. Formado em Filosofia pela mesma Instituição, Mestre e Doutor em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, (PUC-Rio), Pós-Doutor pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP) e pelo Instituto de Estudos da Linguagem da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), o Professor atualmente realiza estágio de Pós-Doutorado no Institutot de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (IFCH-UERJ).
O convidado é autor de "Da existência ao infnito: ensaios sobre Emmanuel Lévinas", "Derrida e o labirinto de inscrições", "Para um pensamento úmido: a filosofia a partir de Jacques Derrida" e "Experiências abissais ou sobre as condições de impossibilidade do real". Também coordena o Laboratório Khora de Filosofias da Alteridade (KHORA/UFRJ) e foi um dos criadores, coordenadores e membro do Grupo de Trabalho (GT) Desconstrução, Linguagem e Alteridade da Associação Nacional de Pós-Graduação em Filosofia (ANPOF).

A entrada é gratuita
"Da arte na desconstrução à desconstrução da colinialidade" Prof. Dr. Rafael Haddock-Lobo (IFCS/UFRJ)
Coordenação Veronica Damasceno (Profª. Adjunta EBA/UFRJ)
Organização: Joyce Caroline, Raul Galvão, Fábio Nóbrega (EBA/UFRJ)
10/06/2019 às 10h
Auditório E1 (2º andar) Faculdade de Letras
Av. Horácio de Macedo nº 2151 - Cidade Universitária - Rio de Janeiro, RJ.
Designer Gráfico: Rubens de Andrade (EBA/UFRJ)
Imagem: Invasão, 2017, Jaime Lauriano. Cortesia, Galeria Leme, São Paulo.

Maiores informações: X Edição O que podemos com a arte?

Maio de 68, 50 anos depois...

Terá início hoje, no Fórum de Ciência e Cultura da Universidade Federal do Rio de Janeiro, o evento "68/50 um possível, em meio ao sufoco". Organizado pelo Professor Dr. Leonardo Maia da Faculdade de Educação desta Universidade, o evento contará com a participação de Professores da UFRJ e de outras Universidades. 

 Trata-se, neste evento, de re-pensar esse acontecimento ocorrido em Paris em Maio de 1968 e que teve efeitos por todo o mundo, mudando em certo sentido, o curso da História. As mesas estão distribuídas para pensar esse acontecimento e seus possíveis vínculos com a política, a estética, a subjetividade, a contracultura e ainda os efeitos desse acontecimento no Brasil, conforme consta a programação no flyer acima.

O evento é gratuito, não precisa de inscrição prévia, e haverá certificado de participação para quem frequentar 70% do evento. O Fórum de ciência e Cultura fica na Av. rui Barbosa nº 762, Flamengo. O evento ocorrerá durante o dia todo hoje e amanhã.

IX Edição do Seminário permanente de Estética "O que podemos com a arte?"

       No próximo dia 16 de Outubro deste ano, a Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro receberá o cineasta Luiz Rosemberg Filho, na IX Edição do Seminário permanente de Estética "O que podemos com a arte?", sob a Coordenação da Profa. Dra. Veronica Damasceno. O Diretor falará sobre "O cinema como reflexo da alma humana", mas também serão exibidos e comentados, por ele, alguns de seus curtas, tais como: Linguagem (2013); Hollywood sem filtro 2 (2005); Uma carta (2008); Afeto (2005) e Sem título (2010). Após a exibição o público terá a oportunidade de conversar com o cineasta.

        Artista plástico autodidata, Rosemberg iniciou sua carreira fazendo colagens. posteriormente, trabalhou como jornalista, na agência de notícias Interpress. No final dos anos 1950 se integrou ao movimento estudantil e participou também do Centro popular de Cultura (CPC) para fazer teatro, onde descobriu o cinema. A partir disso, passou a fazer política cultural, tendo em vista reivindicar o cinema popular e participar da luta política pelo cinema brasileiro. 

        Em 1962, participou com o crítico de cinema, Antônio Muniz Viana, do Jornal Correio da Manhã, no Antigo Instituto Nacional do Cinema, que posteriormente se chamaria Embrafilme e atualmente Ancine. No final dos anos 1960, dirigiu dois longas-metragens: Baladas da página três (1968) e Jardim das espumas (1970). No início dos anos 1970, após ter artigos e filmes censurados, decidiu se autoexilar em Paris, onde estudou e escreveu.

           Em meados dos anos 1980, Rosemberg retorna ao Brasil e retoma seu trabalho no cinema, com Crônica de um industrial (1978), e ainda com duas pornochanchadas: O santo e a vedete (1982) e A$$untina das Amérikas (1975). Tais trabalhos são, segundo ele "uma crítica bem humorada a pornochanchada, a qual servia ao país ocupado pelo cinema estrangeiro" (sic).

           Um dos temas recorrentes em seu trabalho é a política, mas não uma política panfletária e sim uma arte política que leve a reflexão" (sic). Encontramos esse tema presente no já citado Crônica de um industrial, mas também em Dois casamentos (2014) e em Guerra do Paraguay (2016), o qual é , segundo o cineasta, inspirado na obra homônima de Victor Meirelles. Guerra do Paraguay começou a ser pensado a partir de uma conversa que o Diretor teve com o cineasta Glauber Rocha, quando ambos admiravam a obra de Meirelles no Museu Nacional de Belas Artes.

          Atualmente, em trabalhos realizados com Cavi Borges, Rosemberg retomou alguns temas, como a história mundial, as guerras e os problemas contemporâneos. Exemplo disso é seu mais recente longa Os príncipes, ainda em fase de finalização. Para o Diretor, "o Brasil é um país cinematográfico, mas permanentemente ocupado por Hollywood" (sic).

          O evento é gratuito e terá início às 10:00h, a sala será aberta a partir das 9:00h. Haverá certificado de participação. O endereço é Av. Horácio de Macedo nº 2151 2º andar, Auditório G1, Faculdade de Letras da UFRJ, Cidade Universitária. Maiores informações, acesse: IX Edição "O que podemos com a arte?"